quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A POLÍCIA QUE NÃO QUEREMOS

CUIABÁ: Delegado diz que PMs “plantaram” arma para justificar assassinato

 Oxalá que a PEC 300 seja aprovada!

Oxalá que os governos estaduais invistam mais em treinamento e capacitação para a Polícia Militar!

Oxalá que a velha guarda das PM's esqueçam que podiam bater e torturar à vontade, como se ainda estivessem na famigerada ditadura militar!

Tudo para que não possamos mais ver na mídia notícias como esta abaixo transcrita e outras que só causam asco:

Dois policiais militares e quatro guardas municipais que participaram da perseguição que resultou na morte do jovem Jeferson Augusto da Silva, 19 anos, que morreu após ser baleado na nuca no dia 25 de janeiro, teriam plantado provas para tentar afirmar que a vítima atirou contra os policiais e, por isso, as guarnições efetuaram disparos de arma de fogo.


O delegado responsável pelo inquérito Civil, João Alencar, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), afirmou na tarde desta terça-feira (14) que existem fortes evidências materiais que a arma apresentada pelos guardas municipais como sendo de Jeferson foi plantada.

“Trata-se de uma prova ilícita, montada na cena para tentar justificar o homicídio. A munição estava picotada, não deflagrada. No meu relatório essa prova será contestada”, assegurou o delegado.

João Alencar reforçou ainda que a Polícia Civil já conseguiu identificar o autor do disparo que matou Jeferson. Além do indiciamento por homicídio qualificado ele deve pedir o indiciamento dos guardas municipais por disparo de arma de fogo. “A Guarda Municipal disse que não atirou, mas testemunhas afirmaram ouvir pelo menos quatro disparos. Eu entendo que atirar foi uma atitude drástica”.

Após constatada a autoria do crime a Polícia Militar instaurou um inquérito para apurar a conduta dos dois policiais que participaram da ação. Os nomes não foram divulgado, pois, segundo o Major Valdez Tapajós, que preside as investigações, vai ser verificado se houve participação de mais PM’s.

Jeferson foi assassinado com um tiro na nuca, que saiu pela boca, quando tentava fugir de uma barreira policial. A blitz estava na Avenida Miguel Sutil e ele foi morto no Jardim Glória. O delegado reforça que não houve nenhuma outra motivação se não uma atuação exagerada dos policias, pois os indícios apontam que o rapaz já havia descido do carro para fugir por um matagal. Ele estava de costas quando foi atingido a uma distância de quase 15 metros, o que descarta execução.

Segundo a Polícia Civil, foi confirmado que o rapaz estava desarmado. Ele tentou fugir da barreira policial, pois não possuía habilitação. Jeferson era casado e deixou um filho de apenas 7 meses de vida.

Fonte: Redação - MT Notícias com Olhar Direto

 

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